SE SOBREVIVER PELA PASSAGEM DO SOL, SERÁ MAIS BRILHANTE QUE A LUA E PODERÁ SER VISTO ATÉ DURANTE O DIA.
É uma das grandes questões de momento para os astrônomos vai o cometa Ison resistir na aproximação ao Sol e transformar-se no cometa do século? Para já está a contrariar todas as projeções mais pessimistas. Se não desintegrar-se, passará próximo da Terra a 26 de dezembro.
Na mais recente imagem captada pelo telescópio Hubble, o cometa Ison - descoberto em 21 de setembro de 2012 pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok - continua a sua rota de aproximação ao Sol, mas, segundo alguns cientistas, nesta altura já poderia estar a desintegrar-se. Porém, tal não está a acontecer, pois, segundo explicam os especialistas, seria possível ver nas imagens do Hubble fragmentos do cometa e o que ficou comprovado é que o núcleo gelado continua intacto.
Nesta última imagem, o cometa Ison estava na órbita de Marte, a cerca de 284 milhões quilômetros da Terra. Aos astrônomos resta esperar para ver. A expectativa é que o Ison tenha a sua aproximação máxima do Sol a 28 de novembro, ficando a 1100 milhões de quilômetros da estrela, deslocando-se a 425 quilômetros hora. Este será o momento mais importante da viagem do Ison. Se resistir à passagem pelo Sol, o cometa ficará extremamente brilhante. Há mesmo que sugira que o brilho poderá ser mais intenso do que o da Lua, sendo possível ver o cometa à luz do dia.
Se confirmar esta melhor expectativa, então o Ison poderá mesmo tornar-se no cometa do século, sendo um fenômeno único, ofuscando qualquer outro cometa. Se sobreviver ao Sol há que esperar pelo dia 26 de dezembro para vê-lo passar mais próximo da Terra, a cerca de 64 milhões de quilômetros.
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