“Nos últimos meses, a situação ficou mais descontrolada e o que estamos vendo é um Estado a serviço de interesses de quem não está ligado ao povo do campo. Vimos vários despejos no distrito de Livramento, em Santa Rita,além de fazendas em Pilar, Mogeiro e Caaporã e Alhandra”, disse o deputado.
O deputado destacou ainda que outro fato que chama a atenção é a presença de policiais militares e civis trabalhando como capangas das fazendas. O deputado apontou que em algumas situações, como foi o caso em Pilar e Santa Rita, policiais chegaram a ser detidos, mas nada aconteceu como forma de punição para eles.
“Outro setor que deve ser colocado em pauta é o Judiciário. Esse poder precisa estar mais presente, nos conflitos, das comunidades rurais e de toda a população. Muitas vezes os juízes só conhecem a realidade dos fatos quando descrita no papel e perdem o contato com o mundo real. Antes das decisões, que tanto ferem os trabalhadores, seria preciso ver o outro lado que é o dos trabalhadores”,explicou o deputado.
Frei Anastácio enfatizou que “é necessária a conscientização de que a comida que chega a nossa mesa vem desses homens e mulheres que estão trabalhando com a terra. Setenta e um por cento dos alimentos que chegam à nossa mesa, são provenientes dos pequenos agricultores. A sociedade e os poderes públicos precisam mudar a ideia sobre quem são os trabalhadores e trabalhadoras do campo, e dar o devido valor que eles merecem”, afirmou o deputado.
ParlamentoPB
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