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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Alunos de Escola Estadual, protestam em Campina Grande PB

Alunos da Escola Estadual Severino Cabral cobram a contratação de professores e conclusão da reforma da unidade de ensino.



Alunos realizaram protesto para cobrar a contratação de professores e conclusão da reforma do colégio


Estudantes da rede estadual de ensino estão sendo prejudicados pelo déficit de professores nas unidades escolares. Segundo denúncia do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), há carência de docentes principalmente na área das Ciências Exatas – Física, Química e Matemática. Ontem pela manhã, em Campina Grande, alunos da Escola Estadual Severino Cabral, em Bodocongó, realizaram um protesto para cobrar a contratação de professores e conclusão da reforma do colégio.
De acordo com a coordenadora regional da 3ª Regional do Sintep, professora Edna Serafim, o sindicato não possui os dados fidedignos sobre a falta de profissionais porque a Sedac não repassa os dados para a direção do sindicato. Entretanto, conforme salientou, a deficiência é notória em várias escolas estaduais. “Sabemos que nas áreas das ciências exatas temos um déficit grande na Paraíba até porque existem os professores prestadores de serviço que por conta da política são indicados, mas quando muda esse político, esse professor é afastado e o quadro fica sem substituto por tempo indeterminado, prejudicando os alunos”, reforçou.
Ainda segundo a coordenadora, representantes do Sintep já tentaram agendar audiência com representantes da secretaria para discutir uma solução para este problema e de outras reivindicações. “Nós tentamos agendar uma audiência com a secretaria para discutirmos essa pauta e outras, mas até agora nada, até porque estamos em período eleitoral e cumprir essa agenda será muito difícil, é um momento muito delicado”, disse.

Outras reivindicações da categoria são a realização imediata de concurso público, o piso salarial nacional e o Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR). “O concurso público poderia acabar com esse déficit e acabar com os prestadores. É preciso também a aprovação do piso nacional e o PCCR, não só para professores, mas para todos os funcionários, como a merendeira, o vigia, auxiliar de serviços gerais”, declarou.
FONTE: Jornal da Paraíba

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