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Após receber um telefone do senador eleito, José Maranhão, – presidente estadual do PMDB – o senador Vital do Rêgo Filho (PMDB), recuou e adiou a entrevista coletiva, que anteriormente havia sido agendada para esta terça-feira, para amanhã (08). Vital disse que vai atender o apelo de Maranhão para que o partido possa discutir em grupo a decisão sobre o apoio no segundo turno. O peemedebista pretendia conceder entrevista para revelar seu apoio no segundo turno, mas iria fazer isso sem avisar ao presidente de sua legenda.

“Em nenhum momento defendemos a neutralidade. Eu quero assumir um lado, um projeto. Mas estou atendendo um apelo do senador José Maranhão que pediu que essa coletiva fosse adiada para amanhã”, declarou Vitalzinho em entrevista à rádio Correio Sat.
A informação que chegou é que Vitalzinho iria conceder a entrevista hoje par declaram apoio a Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição para o governo. Sobre isso, Vitalzinho disse que sua decisão terá como base a convergência nacional. “Primeiro uma convergência nacional.Eu  fui o grande timoneiro da campanha de Dilma, me confundo com o programa que defendo, represento nesse segundo turno que ainda vai enfrentar a primeira convergência de ordem nacional, o presidente nacional do meu partido é candidato a vice em reeleição”, falou.
Por conta disso, há especulações de um racha entre Vital e Maranhão, fato negado pelo senador. Porém, a sinalização é de que Maranhão não teria ficado satisfeito com a divulgação da coletiva de Vitalzinho sem ter mantido um contato prévio com o presidente da sua legenda. “Essa campanha foi estranha, esquisita, eu sou vítima desse processo, a eleição foi descasada. A minha relação com Maranhão foi de lealdade e compromisso, se não houve no campo dos números absolutos a mesma votação, eu tenho certeza que não foi por deslealdad. Não há racha entre mim e ele (Maranhão), tanto que ele me pediu para adiar e eu aceitei, então claramente não há dificuldade de relacionamento entre mim e ele”, falou.
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