MPF/PB e PF deflagram operação para combater tráfico da turmalina paraíba
Operação Sete Chaves cumpre mandados de prisão, busca e apreensão na Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo
O Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria da República em Patos, na Paraíba e a Polícia Federal deflagraram, na madrugada desta quinta-feira, 27 de maio de 2015, a Operação Sete Chaves* com o objetivo de combater e desarticular organização criminosa que agia na extração ilegal e comercialização da turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo.
O MPF obteve oito mandados de prisão, oito medidas de sequestro de bens móveis e imóveis, no valor de R$ 50 milhões, além de 18 mandados de busca e apreensão que estão sendo executados, simultaneamente, por 130 policiais federais de todo o Nordeste nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo.
A organização criminosa é formada por diversos empresários e um deputado estadual que se utilizavam de uma intrincada rede de empresas off shore para suporte das operações milionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.
Considerada uma das pedras mais caras do mundo, a turmalina paraíba era retirada ilegalmente do distrito de São José da Batalha, no município de Salgadinho, região do Cariri, na Paraíba, e enviada à cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte, onde era “esquentada” com certificados de licença de exploração. De lá, as pedras seguiam para Governador Valadares, em Minas Gerais, onde eram lapidadas e enviadas para comercialização em mercados do exterior, como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas nos Estados Unidos.
Em razão de suas características particulares, de seu azul incandescente, a gema paraibana exerce fascínio em todo o mundo, sendo utilizada nas joias confeccionadas por grifes nacionais (Amsterdan Sauer e H Stern) e internacionais (Dior e Tiffany & Co UK). Estima-se que um quilate (0,2 grama) da pedra custa em média U$ 30 mil e pode chegar a custar até U$ 100 mil, dependendo das características da gema. O mercado clandestino da pedra tem gerado uma movimentação milionária de capital ilícito, no Brasil e no exterior.
A operação contou com a colaboração de fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM e da Secretaria da Receita Federal.
Todos os investigados responderão pelos crimes de usurpação de patrimônio da União, crime ambiental, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, além de outros que venham a ser descobertos durante a execução das medidas.
Coletiva – Será realizada entrevista coletiva, às 10h, no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal, na BR-230, Km 7, Rua Annita Luiza Mello di Lascio, Ponta de Campina, Cabedelo (PB).
* O termo Sete Chaves é referência feita aos negociadores no mercado restrito da pedra preciosa turmalina paraíba, que guardavam à “sete chaves” o segredo sobre a exploração ilegal da gema.
Com Ascom da Polícia Federal
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República na Paraíba
Fone Fixo: (83)3044-6258
Celular: (83) 9132-6751
No twitter: @MPF_PB
O MPF obteve oito mandados de prisão, oito medidas de sequestro de bens móveis e imóveis, no valor de R$ 50 milhões, além de 18 mandados de busca e apreensão que estão sendo executados, simultaneamente, por 130 policiais federais de todo o Nordeste nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e São Paulo.
A organização criminosa é formada por diversos empresários e um deputado estadual que se utilizavam de uma intrincada rede de empresas off shore para suporte das operações milionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.
Considerada uma das pedras mais caras do mundo, a turmalina paraíba era retirada ilegalmente do distrito de São José da Batalha, no município de Salgadinho, região do Cariri, na Paraíba, e enviada à cidade de Parelhas, no Rio Grande do Norte, onde era “esquentada” com certificados de licença de exploração. De lá, as pedras seguiam para Governador Valadares, em Minas Gerais, onde eram lapidadas e enviadas para comercialização em mercados do exterior, como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas nos Estados Unidos.
Em razão de suas características particulares, de seu azul incandescente, a gema paraibana exerce fascínio em todo o mundo, sendo utilizada nas joias confeccionadas por grifes nacionais (Amsterdan Sauer e H Stern) e internacionais (Dior e Tiffany & Co UK). Estima-se que um quilate (0,2 grama) da pedra custa em média U$ 30 mil e pode chegar a custar até U$ 100 mil, dependendo das características da gema. O mercado clandestino da pedra tem gerado uma movimentação milionária de capital ilícito, no Brasil e no exterior.
A operação contou com a colaboração de fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM e da Secretaria da Receita Federal.
Todos os investigados responderão pelos crimes de usurpação de patrimônio da União, crime ambiental, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, além de outros que venham a ser descobertos durante a execução das medidas.
Coletiva – Será realizada entrevista coletiva, às 10h, no auditório da Superintendência Regional da Polícia Federal, na BR-230, Km 7, Rua Annita Luiza Mello di Lascio, Ponta de Campina, Cabedelo (PB).
* O termo Sete Chaves é referência feita aos negociadores no mercado restrito da pedra preciosa turmalina paraíba, que guardavam à “sete chaves” o segredo sobre a exploração ilegal da gema.
Com Ascom da Polícia Federal
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