Monitor da Violência — Foto: Wagner Magalhães / G1 |
Ao longo da pandemia, 39,50% da corporação já foi afastada de seus trabalhos regulares de forma temporária ou permanente. Só fica atrás de Minas Gerais e Tocantins.
A Polícia Militar da Paraíba foi fortemente afetada pela Covid-19, já que 39,50% da corporação foi afastada de seus trabalhos regulares de forma temporária ou permanente desde que a pandemia chegou ao estado. Os dados são do Monitor da Violência, um levantamento do G1 que mostra que dos 10,6 mil policiais da ativa, 4.187 contraíram a doença. Desse total, 16 morreram.
A PM paraibana foi a mais afetada do Nordeste. E a terceira mais afetada do país. Ela só perde para as polícias militares de Minas Gerais, em que 41,42% dos policiais foram afastados; e a de Tocantis, em que 50,77% da corporação chegou a ser afastada.
METODOLOGIA: Monitor da Violência
No total nacional, as polícias militares somadas possuem 359.933 policiais. Acumularam 110.492 afastamentos, sendo 330 mortes. Isso significa dizer que a Paraíba respondeu por 3,78% dos afastamentos do país e por 4,84% das mortes.
O levantamento analisou também a situação nas polícias civis. Mas, neste caso, a Paraíba não foi tão afetada. Ao todo, a Polícia Civil da Paraíba teve 205 afastados e quatro mortos, numa corporação total de 2.187 pessoas. Um índice de 9,37%. Foi o oitavo menor índice do país, pior apenas do que Alagos (4,9%), Amazonas (3,12%), Mato Grosso do Sul (7,35%), Piauí (6,53%), Rio Grande do Norte (0,61%), Roraima (6,31%) e São Paulo (7,18%).
Na soma das duas corporações, as forças policiais da Paraíba foram a quarta mais afetadas. Foram 34,35% de policiais afastados na Paraíba. Atrás apenas de Santa Catarina (36,25%), Sergipe (36,54%) e Tocantins (37,96%).
FONTE: G1 PARAÍBA
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