A CBF deu indícios de que o próximo técnico da Seleção brasileira poderá ser um estrangeiro ao tentar, em vão, trazer o ex-craque Xavi Hernández para ser auxiliar de Tite. Isso romperia uma tradição de quase um século – a única vez que a equipe foi comandada por alguém de fora se deu entre 1923 e 1925, com o uruguaio Ramón Platero.
O meia que fez história no Barcelona trocou a carreira de jogador pela de técnico em 2019 e foi convidado pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo, para se juntar ao grupo de Tite. Segundo o jornal espanhol “As”, Xavi ficaria no cargo até a Copa do Mundo do Catar, em 2022.
Após a competição, assumiria o posto principal da Seleção brasileira. Ele, porém, recusou o convite. Vai permanecer no Al Saad, do Catar.
A direção da confederação gostaria de dar mais pujança ao corpo técnico que trabalha com Tite. Atualmente são três os seus auxiliares: Cesar Sampaio, Cleber Xavier e Matheus Bachi, filho do treinador. A negativa de Xavi não impede que a CBF tente outro nome de peso.
Embora o emprego de Tite não esteja, hoje, sob ameaça, ele ficou em situação delicada num período de 2019 em que a Seleção tropeçou seguidamente, com atuações ruins, concomitantemente a espetáculos protagonizados pelo Flamengo, então comandado pelo português Jorge Jesus. Na ocasião, houve especulações internas na própria CBF de que Jesus poderia substituir Tite.
FONTE: PORTAL TERRA
Nenhum comentário:
Postar um comentário