Ao todo, foram 30 servidores públicos de Poço Dantas que contraíram empréstimos consignados diretamente com a CAIXA e que autorizaram o desconto em seus contracheques.
O ex-prefeito de Poço Dantas, Dedé Cândido, foi indiciado pela Polícia Federal pelo crime de PECULATO, previsto no art. 312 do Código Penal, por recolher dos servidores públicos de Poço Dantas valores referentes a empréstimos consignados, porém, não repassar os valores para a Caixa Econômica Federal.
Ao todo, foram 30 servidores públicos de Poço Dantas que contraíram empréstimos consignados diretamente com a CAIXA e que autorizaram o desconto em seus contracheques na Prefeitura de Poço Dantas. Porém, o então prefeito Dedé Cândido fazia o recolhimento mensal nos contracheques dos servidores, mas não repassava para a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, o que fez a gestão contrair uma dívida que ultrapassa a casa dos 300 mil reais.
Foi a própria Caixa Econômica Federal quem fez a denúncia junto a Polícia Federal. Dedé Cândido foi ouvido em fevereiro deste ano (2021), mas só agora a Polícia Federal concluiu o inquérito e indiciou o ex-prefeito pela prática do crime previsto no art. 312 do Código Penal – Crime de Peculato, cuja pena é de 2 a 12 anos de reclusão. Caberá agora ao Ministério Público Federal oferecer a denúncia e iniciar a ação penal.
O curioso, é que esse indiciamento só diz respeito aos empréstimos consignados relativo a Caixa Econômica Federal, mas o Dedé Cândido também fez o mesmo com empréstimos consignados dos servidores junto ao Banco do Brasil e ao Bradesco, cuja prática ainda não foi apurada pelas autoridades.
Ao que parece, Dedé Cândido terá muito trabalho judicial pela frente, o mesmo já responde a uma ação na Justiça por não repassar as contribuições previdenciárias dos servidores aos cofres do Instituto de Previdência do município. Nessa ação, o ex-gestor chegou a ter seus bens e conta bancária bloqueada, contudo a decisão foi posteriormente derrubada. A exemplo do que fazia com os empréstimos consignados, a gestão de Dedé Cândido também recolhia as contribuições previdenciárias dos servidores e não repassava aos cofres públicos. Essa conduta do ex-gestor gerou um rombo na previdência do município de mais de 4 milhões de reais.
FONTE: REPÓRTER PB
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