O presidente norte-americano Joe Biden enfrenta o maior índice de rejeição desde que foi eleito em 2020. A queda na popularidade do chefe de Estado acontece após a saída dos EUA do Afeganistão, atualmente dominado pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã.
Conforme reportagem do Estadão, a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão gerou a primeira grande crise do governo de Biden, aumentando os índices de rejeição que estavam baixos nos primeiros meses do mandato.
Pela primeira vez, o número de norte-americanos que desaprovam o governo de Biden superou a população que apoia o presidente. A pesquisa feita pelo site FiveThirtyEight aponta que 47,5% dos estadunidenses são desfavoráveis ao presidente democrata enquanto 47,2% permanecem com avaliações positivas.
A pressão e rejeição de Biden foi gradualmente em agosto, com a retirada de tropas norte-americanas e o avanço do domínio do Talibã no país. As imagens trágicas de afegãos se agarrando e caindo de aviões que deixavam o país contribuíram para a piora da avaliação do presidente.
Com o ataque à bomba do Estado Islâmico que deixou mais de 180 mortos nos arredores do aeroporto de Kabul, a pressão aumentou sobre o presidente norte-americano. Segundo o Estadão, as críticas se intensificaram tanto que motivaram pedidos de renúncia de Biden por parlamentares alinhados ao ex-presidente Donald Trump.
Apesar da queda na popularidade de Biden, a guerra afegã também tinha grande rejeição dos norte-americanos — por isso especialistas acreditam que o presidente dos EUA pode superar a rejeição.
Charles Franklin, diretor de Pesquisa da Escola de Direito da Universidade de Marquette, afirmou (via Estadão): "A pergunta política, uma vez que os Estados Unidos tiverem saído por completo, é se a maioria ficará contente de não estarmos mais ali. Se for assim, é provável que este problema se esfumace."
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