NOVAS MOBILIZAÇÕES ESTÃO MARCADAS PARA AMANHÃ (08) EM FRENTE A PREFEITURA
Revoltados com o descaso da Prefeitura de Várzea por conta do fechamento há três anos da Escola Municipal Sandoval Rubens de Figueiredo, pais de alunos da saíram às ruas da cidade, na manhã desta segunda-feira (07), para protestarem e pedirem uma solução urgente já que seus filhos estão sendo prejudicados há anos.
As ruas foram tomadas por alunos e pais que denunciaram o descaso da gestão que nenhuma providência tomou para devolver o prédio à comunidade, permitindo que os alunos voltem a estudar na referida escola cujo prédio foi interditado por conta de risco de desabamento de uma laje.
Os pais dizem que mesmo após passar por uma reforma, a Escola Municipal foi interditada por conta de uma obra malsucedida que colocaria em risco a via dos próprios estudantes e até hoje não é dada nenhuma solução para o caso.
EMEIF
“O município encontra-se sem escola, nem municipal nem estadual. Os pais não sabem quem são os professores e nem tem informações sobre como serão as aulas. Hoje já é cinco de fevereiro e o secretário de educação sequer sentou para definir nada. Não existe planejamento, nem satisfação. Nós chegamos a esta conclusão, estão querendo começar de forma remota por conta de pandemia, mas isso não é mais desculpa”, disse uma das mães.
O protesto seguiu pelas principais avenidas do Centro e abalou a cidade.
Os pais reclamam ainda do abandono há anos da Escola Estadual Professor Odilon de Figueiredo. A situação também é bastante precária sem dar opções dos alunos terem educação de qualidade.
Uma mãe chegou a dizer que apesar de Vázea está em 1º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), encontra-se ainda sem oferecer ensino para os alunos.
Ainda segundo relatos, as aulas voltaram em condições mínimas, quando alguns prédios foram locados para funcionar como escola e tiveram a estrutura adaptada, mas que não estão adequadas como deveriam.
O prefeito de Várzea, Otoni Costa de Medeiros (Toninho) garantiu que os alunos não vêm sofrendo prejuízo com relação ao ensino e a qualidade das salas de aula, mas que concorda que a estrutura não é apropriada para uma escola, pois não oferece condições de lazer e aspectos relativos. Disse que o problema foi herdado da gestão passada e que está fazendo o possível para reverter a situação, mas que depende da Justiça autorizar uma nova obra.
De acordo com os pais, seus filhos são jogados em ambientes que não são de escolas, locais improvisados o que desmente a informação do prefeito de educação de qualidade.
Sabendo da manifestação, os pais disseram que agora o prefeito se pronuncia informando que as aulas serão iniciadas no próximo dia 14 de fevereiro, e que foram adiadas por segurança.
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