A jovem Alline Castro, 18 anos, residente em Pau dos Ferros, no Alto Oeste potiguar, morreu neste domingo (07) após sofrer um infarto fulminante, que não deu tempo sequer da família levar para hospital, segundo informações. Ela estava em casa com os pais.
Embora as doenças cardiovasculares sejam mais frequentes em pessoas acima dos 50 anos, houve um aumento de 59% nos casos de infarto em pessoas com menos de 40 anos, entre 2010 e 2019, segundo o Ministério da Saúde.
Nessa população mais jovem, as mulheres são mais propensas a morrer após um ataque cardíaco do que os homens, conforme a Federação Mundial do Coração.
Parte da explicação está no fato de que os problemas cardiovasculares são menos investigados nelas e, consequentemente, não são tratados em tempo.
Além disso, os sintomas de um infarto nas mulheres são diferentes daqueles “típicos” que conhecemos, como dor no peito, no braço esquerdo e falta de ar.
Sintomas atípicos
As mulheres podem sofrer infarto sem sintomas ou com sintomas pouco comuns que são confundidos com outros problemas que não do coração. Alguns são:
- Azia ou indigestão;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Tontura;
- Palpitações;
- Ansiedade inexplicável.
Ainda de acordo com a Federação Mundial do Coração, mulheres que apresentam os sinais comuns de ataque cardíaco podem sentir dor mais difusa, que se espalha por pescoço, braços, abdome e costas. O quadro também pode ser precedido por cansaço inexplicável.
“Em comparação com os homens, as mulheres tendem a apresentar sintomas com mais frequência quando estão em repouso, realizando atividades diárias regulares ou mesmo durante o sono”, aponta a entidade.
Por Portal Potiguar
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